Retornei de férias (merecidas férias!) com o pensamento voltado e focado na preparação do Ensaio Teórico da minha tese de Doutorado. E sem mais descanso (porque não há tempo para isso) iniciei as leituras sobre o tema.
O que deu o pontapé inicial foi um artigo que estava analisando para uma outra disciplina, que falava justamente da inovação do Modelo de Negócio, Profiting from business model innovation: Evidence from Pay-As-You-Driveauto insurance de Bordoff e Noel. Este artigo, me inspirou e me deu as referências para ler outras pesquisas que servirão de base (ou para me confundir!) neste Ensaio Teórico.
Mas o que gostaria de compartilhar neste post é o artigo Impact of Mobile Technologies on Government, que acabei de (re) ler, agora com muita mais atenção do que quando o fiz no Mestrado. É um artigo antigo (de 2004) escrito por Kuschu e Borucki.
Aliás, Kuschu é a minha referência internacional em mGovernment.
O artigo todo foi uma delícia de ler, apesar de não ter nenhuma novidade, me mostrou que os conceitos quando relidos em diferentes fases e focos, parecem fazer mais sentido ou ter outros sentidos.
Vou destacar algumas citações dos autores que me chamaram à atenção nesta leitura, e que deverão ser utilizadas para embasar/reforçar algum ponto de vista que eu queira defender no ensaio.
"…. internet móvel introduzida recentemente e tecnologias relacionadas estão entre os canais de distribuição mais avançados que estão levando a uma nova era de governo móvel, serviços e modelos de negócios".
"... Não está claro se os governos estão bem preparado para as consequências e se ou não eles estão iniciando várias alterações em paralelo para garantir o sucesso da difusão de tecnologias móveis, a fim de beneficiar os tipos de ganhos de eficiência atualmente desfrutados pelas empresas no setor privado setor".
"...esses dispositivos ficam em um estado inativo, mas as aplicações podem "acordar" o aparelho. Isto é muito diferente de aplicações de governo eletrônico".
"Embora existam exemplos de administrações "iluminados" que abraçam e aproveitam o potencial de aplicações mGovernment, estes são claramente a minoria. A tecnologia pode conduzir e permitir a mudança, mas com os interessados em fazer a mudança acontecer. No entanto, a tecnologia continua a mudar a um ritmo mais rápido do que os governos são capazes de fazer".
"Apesar de reconhecer que as partes interessadas externas (por exemplo, os cidadãos e as empresas privadas) têm sido e provavelmente continuará a ser beneficiários prioritários das aplicações mGovernment, e que as novas gerações de aplicações, sem dúvida, devem ser orientada primeiro a grupos de stakeholders externos, deve haver um esforço consciente para melhorar difusão e otimização intra-governamental ".
No comments:
Post a Comment
Bia Lanza agradece o seu comentário.