Fisseha Mekuria da Makerere Univesity de Uganda, Bia Lanza, Vagner Diniz (Nic.Br), Stéphane Boyera (W3C) e Jose Manuel Alonso (W3C).
A falta de padrões para dispositivos móveis para usuário final e os custos do serviço são alguns dos problemas vistos pelo novo Grupo de Interesse Web Móvel para Desenvolvimento, chamado MW4D, lançado oficialmente nesta quarta-feira pelo consórcio W3C (The Word Wide Web Consortium), em parceria com o NIC.br Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR. Segundo Ken Banks, co-líder do MW4D, com a mobilidade, a Internet pode chegar às áreas mais remotas, além de criar novas oportunidades de emprego, acesso a serviços de saúde e de informações úteis à sociedade. O objetivo desse grupo é estudar o potencial das tecnologias móveis como ferramenta de inclusão digital. "Para ter sucesso nessa ação, é preciso resolver questões importantes, como a falta de padrões para dispositivos ao usuário final, restrições na rede de acesso, custos do serviço e educação", diz. De acordo com estudo da GSMA e da UIT , no fim de 2007 mais de 3 bilhões de pessoas já tinham acesso ao celular e 80% da população do planeta estava coberta por redes GSM. O que torna os telefones móveis plataformas mais acessíveis para as pessoas em questões, como saúde, educação e governo eletrônico em comunidades rurais. O novo grupo pretende analisar esses desafios, identificar as maneiras mais eficazes de superá-los e propor um mapa para o avanço nessas questões. A apresentação do grupo foi feita no 14º Conip (Congresso de Inovação na Gestão Pública), que acontece nos dias 04 e 05 de junho, em São Paulo. O seminário marca, inclusive, a primeira apresentação do escritório brasileiro do W3C, inaugurado há sete meses. O objetivo do W3C no Brasil é estimular o mercado nacional a adotar padrões internacionais e abertos no desenvolvimento de aplicações voltadas para a Internet.
Fonte: WNews, Tatiana Schnoor - São Paulo, 04 de junho de 2008 -
No comments:
Post a Comment
Bia Lanza agradece o seu comentário.